A presidente da República, Dilma Rousseff, se emociona
durante a cerimônia de instalação da Comissão Nacional da Verdade em 16 de maio de 2012 .
A Comissão investigará violações de direitos humanos praticadas por agentes do
Estado na ditadura militar.
Brasília - Com aplausos
calorosos e entoando estrofes do hino nacional, políticos, militantes dos
direitos humanos, vítimas da ditadura e familiares dos mortos e desaparecidos
do regime saudaram a instalação da Comissão Verdade, em cerimônia realizada
nesta quarta (16), no Palácio do Planalto. Foram poucos os que conseguiram não
se emocionar. A própria presidenta Dilma Rousseff, durante seu discurso,
embargou a voz e chorou ao falar sobre a importância histórica do momento. “A
força pode esconder a verdade, a tirania pode impedi-la de circular livremente,
o medo pode adiá-la, mas o tempo acaba por trazer a luz. Hoje, esse tempo
chegou”, afirmou.
Dilma chegou à cerimônia acompanhada de todos os ex-presidentes civis que a antecederam, à exceção de Tancredo Neves e Itamar Franco, já falecidos. Fez questão de pontuar a contribuição de cada um deles à democracia brasileira, dividindo a responsabilidade pela criação do ambiente democrático que resultou na instalação da Comissão da Verdade com Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney. Mas não escondeu o orgulho de ter sido ela, uma ex-presa política torturada nos porões da ditadura militar, a responsável pela instituição da Comissão, tão reivindicada e ansiosamente esperada pela sociedade brasileira.
Dilma chegou à cerimônia acompanhada de todos os ex-presidentes civis que a antecederam, à exceção de Tancredo Neves e Itamar Franco, já falecidos. Fez questão de pontuar a contribuição de cada um deles à democracia brasileira, dividindo a responsabilidade pela criação do ambiente democrático que resultou na instalação da Comissão da Verdade com Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney. Mas não escondeu o orgulho de ter sido ela, uma ex-presa política torturada nos porões da ditadura militar, a responsável pela instituição da Comissão, tão reivindicada e ansiosamente esperada pela sociedade brasileira.
“Cada um de nós deu a sua
contribuição para esse marco civilizatório, a Comissão da Verdade. Esse é o
ponto culminante de um processo iniciado nas lutas do povo brasileiro, pelas
liberdades democráticas, pela anistia, pelas eleições diretas, pela Constituinte,
pela estabilidade econômica, pelo crescimento com inclusão social. Um processo
construído passo a passo, durante cada um dos governos eleitos, depois da
ditadura”, justificou.
Entre os sete integrantes da Comissão da Verdade,
escolhidos por Dilma para apurar violações aos direitos humanos no
país entre 1946 e 1988, estão Gilson Dipp (ministro do STJ), José Carlos Dias
(ex-ministro da Justiça), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República)
e a psicanalista Maria Rita Kehl.
Meu comentário: quem leu o livro “Brasil,
nunca mais” da CNBB sabe da importância de se investigar fatos absurdos
ocorridos durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Parabéns a
presidente Dilma, o país devia isto aos que lutaram pela liberdade democrática
e foram perseguidos violentamente. A canção “Pra não dizer que não falei das
Flores” de Geraldo Vandré é um marco na denúncia contra a tirania militar da época.
Plagio suas palavras: - “Vem vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe
faz a hora, não espera acontecer” – a presidente Dilma resolveu não mais
esperar e isto é saber. Geraldo Vandré foi vitima de perseguições da ditadura e
nunca mais voltou a compor ou a cantar. “Que a verdade venha à tona e que os
culpados sejam punidos!”
Um comentário:
Sinceramente.
A primeira a ser intimada a depor seria a própria Presidenta da República.
Que tal falarmos de assalto a bancos Dona Dilma? Que tal justiçamentos? Ou desordem pública?
Hipócrita.
Se foram presos é por que fizeram alguma. Todos hoje são uns santinhos.
F...
Postar um comentário