terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Barbacena já tem unidade da Junta Comercial do Estado de MG

Já está em funcionamento em Barbacena, desde o início deste mês de fevereiro, uma unidade do Minas Fácil que é um serviço prestado pela Jucemg (Junta Comercial do Estado de Minas Gerais) um trabalho que está sendo desenvolvido em parceria com diversos órgãos. Com o escritório da Jucemg em Barbacena, as pessoas que desejam abrir ou fechar uma empresa ou que necessitem fazer uma alteração no seu contrato social não vão precisar mais ter que se deslocarem para outras cidades para sanar sua necessidade. O escritório de Barbacena está atendendo também as pessoas de cidades da região, o que representa também mais comodidades para elas. 


A Jucemg está funcionando nas dependências da UAI (Unidade de Atendimento Integrado), das 08:00h às 17:00h de segunda a sexta-feira, à rua Silva Jardim, no bairro Boa Morte, ao lado da Prefeitura Municipal. É um trabalho desenvolvido numa integração com os setores da Prefeitura Municipal, de forma que os alvarás de funcionamento sejam emitidos em um prazo de no máximo oito dias, além disso, o empreendedor não poderá mais emitir seu CNPJ e a sua Inscrição Estadual sem a anuência da Prefeitura Municipal, que irá, concomitantemente, realizar os procedimentos para a emissão do alvará de funcionamento. Os empreendimentos devem, a partir de agora, se submeterem ao escritório de Barbacena. 
Fonte: Barbacena.mg.gov.br

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012 irá abordar o Tema: Fraternidade e Saúde Pública.


Foi lançada pela CNBB (Conf. Nacional dos Bispos do Brasil) a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem com o tema: Fraternidade e Saúde Pública” e o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf.Eclo 38,8).

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos, e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (p. 12 do Texto-Base).  

 A Campanha da Fraternidade 2012 ainda apresenta seis objetivos específicos:

- Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável.  

- Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade.

Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe.

- Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade.

- Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e à reivindicação do seu justo financiamento.

- Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).

Meu comentário: Todos sabemos dos grandes problemas da saúde pública no Brasil. Esta discussão com certeza trará novos rumos que poderão ser adotados para uma melhor qualidade destes serviços no país. Nossa saúde também está enferma, e em alguns lugares até na UTI. Parabéns a CNBB pela iniciativa que tem verdadeiro cunho social.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Faleceu na manhã de hoje, 18 de fevereiro o Dr. Eloy Dutra Câmara.

Faleceu hoje cedo um dos médicos mais conceituados de nossa Barbacena, nosso já saudoso Dr. Eloy Dutra Câmara. Barbacena perde uma figura impoluta, que durante a vida dedicou  verdadeiro amor à profissão. Dr Eloy, como era conhecido por todos, foi um dos fundadores do Hospital Ibiapaba e ainda pertencia ao corpo clínico daquele hospital.

Faleceu aos 86 anos de idade, muitos dedicados a nossa querida cidade, que hoje, com certeza, lamenta esta grande perda. Recentemente, em dezembro do ano passado, foi homenageado mais uma vez como benemérito do Hospital Ibiapaba/Cebams.

A todos da família nosso abraço carinhoso e de reconhecimento. Descanse em paz na merecida morada daqueles que fizeram deste plano um lugar melhor para se viver! Dr. Eloy, Barbacena lamenta sua perda, e reconhece na sua pessoa um dos grandes nomes de nossa cidade! Descanse na paz que certamente merece, sabedores que somos de ter cumprido com dignidade, sua missão entre nós. Fica aqui nossa humilde homenagem.

waldir wamser - Barbacena, 18 de fevereiro de 2012.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Finalmente aprovada a Lei Ficha Limpa, que valerá para as eleições deste ano.

Quase dois anos depois de entrar em vigor, a Lei da Ficha Limpa foi declarada constitucional nesta quinta-feira (16) pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por sete votos a quatro, o plenário determinou que o texto integral da norma deve valer a partir das eleições de outubro deste ano.

Com a decisão do STF, ficam proibidos de se eleger por oito anos os políticos condenados pela Justiça em decisões colegiadas, cassados pela Justiça Eleitoral ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação.

O Supremo definiu ainda que a ficha limpa se aplica a fatos que ocorreram antes de a lei entrar em vigor e não viola princípios da Constituição, como o que considera qualquer pessoa inocente até que seja condenada de forma definitiva.

A decisão foi tomada com base no artigo da Constituição que autoriza a criação de regras, considerando o passado dos políticos, para proteger a "probidade administrativa" e a "moralidade para exercício de mandato".

Proposta por iniciativa popular e aprovada por unanimidade no Congresso, a ficha limpa gerou incertezas sobre o resultado das eleições de 2010 e foi contestada com dezenas de ações na Justiça. Depois de um ano da disputa eleitoral, a incerteza provocada pela lei ainda gerava mudanças nos cargos. Em março de 2010, o próprio Supremo chegou derrubar a validade da norma para as eleições daquele ano.

Fonte: G1.globo.com


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O insustentável preconceito do ser! Texto da Jornalista Rosana Jatobá - Vale a pena ler.


Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador ,vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.

Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:

- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?
-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.
-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.
-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:
-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:

"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".

"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.

A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constrangimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.
O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:

'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).

Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".

Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos" , mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:
- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social !

E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:
- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!
Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
-Só podia ser loira!
Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia.

Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem". Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável. O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorância e alimenta o monstro da maldade.

Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcoólatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:
-Só podia ser mendigo!

No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:
-Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.

PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos.

Rosana Jatobá - jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo.

CARLOS DÚ ELEITO PREFEITO DE BARBACENA - INÍCIO DE UMA NOVA ERA POLÍTICA PARA A NOSSA CIDADE

Com uma campanha humilde sem gastar muitos recursos, o ex-vereador   Carlos Dú se candidata a prefeitura de Barbacena e se elege como   Pref...