Professores em Minas merecem o Piso Salarial Nacional.

Salário do Governador Anastasia aumentou 30%: de R$13.400,00 para R$17.200,00.

O salário do vice do Anastasia e de seus secretários aumentou de R$10.000,00 para R$12.900,00.

Os professores, EM GREVE POR MOTIVOS SALARIAIS, tiveram aprovados um aumento de R$765,00 PARA R$803,25, ou seja, 5%. (O Piso Nacional é de R$ 1.187,08. Pela lei, nenhum professor de nível médio, com jornada de 40 horas semanais, pode ganhar menos que isso.)

Se vc tem vergonha de políticos assim, apoie os Professores em Minas. ACORDA, BRASIL!!!!

O Supremo Tribunal Federal julgou no dia 06 de abril de 2011 a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.167 que questionava a Lei 11.738/08 que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional. Pela decisão do Supremo, o Piso Salarial é composto pelo vencimento básico da carreira, excluídas as vantagens e gratificações pessoais.

A decisão do Supremo abre outra perspectiva para a campanha salarial da rede estadual. O subsídio, instituído pela Lei 18.975/10, não é Piso Salarial, é total de remuneração que descaracteriza o que cada servidor conquistou ao longo da sua vida funcional. Minas Gerais não paga o Piso Salarial Profissional Nacional e tem uma política de carreira que congela a vida do servidor e não lhe dá perspectiva de futuro. Uma das melhores economias do país, Minas paga o vencimento básico de R$369,00 a um professor com nível médio de escolaridade.

O Plano de Carreira implementado em 2005 estabelece que um servidor terá a valorização da sua escolaridade em, no mínimo, oito anos após o ingresso no Estado. A cada nova política remuneratória, o Governo Estadual descaracteriza o que o servidor conquistou de carreira e o recoloca no início da carreira. O Governo não enfrenta os problemas reais da escola pública estadual, mas inventa políticas que não atendem ao Sistema de Ensino e sim a algumas escolas como o recente “professor da família”. Qual o seu objetivo? Professores que visitarão periodicamente as famílias para realizar acompanhamento escolar? Esta não é uma atividade inerente ao professor e a equipe pedagógica da escola? Quem tem que fazer o acompanhamento escolar e a relação com a família é a escola e os seus professores. E isso precisa acontecer em todas as escolas públicas estaduais e não em apenas 22. Por fórmulas como esta é que não melhoramos a educação. O que o profissional da educação de Minas precisa é de valorização, política de carreira, respeito e Piso Salarial.

Beatriz Cerqueira
Coordenadora Geral do Sind-UTE/MG

Meu comentário: O problema na educação vai muito além do baixo salário pago aos professores, podemos citar tbm: escolas caindo aos pedaços, falta de investimento em infraestrutura para desempenho de esporte e atividades extracurriculares, internet que não funciona, mobiliário ultrapassado e sem condições de uso, transporte irregular de alunos, etc... Falta tudo, assim como falta na saúde tbm! Onde estão os nossos impostos? Nos altos salários dos nossos governantes? Precisamos nos mobilizar contra todo tipo de corrupção que torna cada vez pior a vida dos Brasileiros! Educação de qualidade Já! Saúde de qualidade Já! O país só vai melhorar quando valorizar a Educação como princípio básico para todo tipo de transformação! Um povo instruído, não aceita demagogias e desmandos socias!... Muito menos Corrupção!!!