terça-feira, 21 de maio de 2013

Minas Gerais ainda não tem Comissão para avaliar possíveis crimes no período da ditadura militar.

Minas não tem constituída a sua Comissão da Verdade, comissão criada nacionalmente para apurar violações dos direitos humanos no período de 1964 a 1985, durante a ditadura militar no país. Até o momento, os Estados de Alagoas, São Paulo, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo, Amazonas, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia já criaram suas comissões. Minas Gerais e Tocantins devem criar suas comissões em breve. Além dos Estados, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), universidades também criaram suas comissões.

Os integrantes da Comissão Nacional da Verdade apresentam nesta terça-feira 21/05/2013, o balanço de um ano de atividades. Será às 10h, no Conjunto Cultural Banco do Brasil (CCBB), na capital federal. Criada para apurar violações de direitos humanos no contexto da ditadura militar, a comissão completou um ano na última quinta-feira. Recentemente, os membros da comissão apresentaram à presidente Dilma Rousseff um balanço das atividades do grupo e as demandas da sociedade civil para que os trabalhos sejam prorrogados por seis meses.

O decreto de criação do grupo prevê a conclusão das atividades em maio de 2014. Mantendo-se o prazo atual, a comissão teria apenas mais seis meses de investigação, pois a previsão é que a fase de elaboração do relatório dure um semestre.

Um dos motivos que levaram ao pedido de adiamento foi a pressão de movimentos sociais, da União Nacional dos Estudantes (UNE) - que também formou sua instância de investigação - e das comissões da verdade nos Estados, que pediram a prorrogação dos trabalhos para poder contribuir de forma mais efetiva com os trabalhos.

Os integrantes da comissão também aguardam uma decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a situação do presidente do grupo, Gilson Dipp, que já entregou seu pedido de desligamento dos trabalhos. No ano passado, Dipp teve que se licenciar dos trabalhos ao enfrentar problemas de saúde. Além disso, ele acumula a função com o cargo de vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com dados revisados pela equipe da comissão, 268 depoimentos (de vítimas, testemunhas e agentes da repressão da ditadura civil-militar de 1964 a 1985) foram tomados no primeiro ano de atividades.
Fonte: terra.com.br/notícias

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