Tragédia em Santa Maria, Rio Grande do Sul – “Negligência do Poder Público!”

Percebi, ao ler as notícias da tragédia em Santa Maria, que poucos falam do poder público como agente responsável pelo desastre. Criticam a Boate Kiss, os músicos (dois estão presos), os donos, etc. Na verdade a maior responsabilidade provém das determinações de segurança, que deveriam ser observadas e cobradas por órgãos competentes. Para mim, os maiores responsáveis seriam aqueles que “liberaram” as festas naquele local, dando chance a uma enorme fatalidade.

No Brasil existe a tradição do “jeitinho brasileiro” de resolver as coisas. Os políticos fazem as leis que, na maioria das vezes, são negligenciadas por eles próprios. Resolvem, de forma arbitrária, assuntos que envolvem seus eleitores ou amigos, fechando os olhos para pequenas irregularidades e favorecendo ricos que financiam suas campanhas... A maior omissão vem daqueles a quem confiamos a soberania em legislar, e se esses ignoram a lei que fizeram, como esperar que cidadãos comuns mal intencionados a cumpram? Alvarás são aprovados pelos municípios, após serem examinados, assim prevê a Lei. Este tipo de atitude pode ter sido uma das grandes causas desta tragédia.    

Existem no Brasil milhares de estabelecimentos na mesma situação daquele de Santa Maria. Até quando estaremos em risco pela negligência na aplicação da lei? Onde estavam os políticos locais quando foram aprovadas festas naquela boate? Com certeza ignorando a possibilidade de um possível desastre,

Que se apurem as responsabilidades, que não coloquem “panos quentes”, pois nós brasileiros honestos e que pagamos impostos, não podemos estar a mercê de negligências ou favoritismos! Estamos fartos deste “jeitinho brasileiro” de resolver os problemas! Temos que cobrar dos nossos políticos o cumprimento da Lei, evitando impunidades e catástrofes como esta de Santa Maria no Rio Grande do Sul!

Às famílias de Santa Maria, meu sincero pesar! Que Deus os abençoe e conforte neste momento de tanta tristeza!

waldir wamser – Barbacena/MG

Travesseiro tem alto-falantes para escutar música ao dormir

Travesseiro tem alto-falantes para escutar música ao dormir

Volume é mais baixo e não incomoda quem dorme ao lado na cama.

Som é enviado sem necessidade de fios ao travesseiro.

A feira Consumer Electronic Show (CES) não é apenas um evento para mostrar novos televisores e celulares, mas também há muito espaço para invenções e criações inusitadas. Uma delas é um travesseiro com alto-falantes da fabricante Brookstone, que tem como objetivo permitir ao usuário escutar o som da TV ou ouvir músicas enquanto está deitato na cama sem usar incômodos fones de ouvido.

Segundo a fabricante, o travesseiro SoftSound Pillow chega no segundo trimestre aos Estados Unidos por US$ 130.

Travesseiro tem controle remoto para controlarvolume da TV.

Por meio de um sensor colocado na TV, o som do filme ou da partida de futebol é enviado por meio de ondas de rádio frequência para um receptor dentro do travesseiro e o som é reproduzido por meio de alto-falantes instalados dentro dele. O mesmo vale para músicas em smartphones ou em tocadores digitais, que podem ser reproduzidos no travesseiro.

A intenção da fabricante é, ao mesmo tempo, evitar que o som da TV acorde o parceiro que dorme ao lado na cama - o som que sai do travesseiro é baixo mas o suficiente para ser escutado - e evitar o incômodo de se usar fones de ouvido quando se está deitado.

Há um controle remoto acoplado ao travesseiro que permite controlar o volume, ligar e desligar a TV e até colocar um timer para desligar o dispositivo.Há um espaço para baterias e a capa usada na almofada pode ser retirada para a lavagem.

O que esperar de 2013?

Em 2012 o mundo não acabou!  Estamos em 2013! Mas, se pararmos para avaliar o mundo de hoje, talvez não tenhamos tanto assim a comemorar! De uns tempos pra cá, final e início de ano vêm sempre acompanhados de tragédias naturais, advindas dos problemas do mundo contra a natureza, seja em qualquer lugar do planeta! Neste ínterim temos a Tsunami no Japão, os tornados na América do Norte, e este ano no Brasil  foi novamente o Rio de Janeiro, com enchentes e inundações. Sofremos pela falta de infraestrutura e de investimentos em todos os setores essenciais de nossas vidas, saúde, educação, estrutura urbana! Por que todos os anos passamos pelos mesmos erros e não aprendemos nada com isto? Este ano com certeza não será diferente! Nossos governantes ainda não conseguiram aprender com o passado! Não se cometem os mesmos erros sem que se aprenda alguma coisa! Mas, em se tratando do “descaso” governamental, parece que os erros são eternos! Não existe comprometimento com as questões sociais e nem com um desenvolvimento com criatividade e sustentabilidade! Os mesmos erros persistem... Deveríamos até dizer que: “No Brasil os erros não desistem nunca!” Haja falta de criatividade, consciência e competência! Será que somos mesmo assim tão “burros” a ponto de não aprendermos com os nossos próprios erros? Até quando sofreremos com uma saúde falida, com crianças que morrem por negligência (como o caso da menina ferida a bala), uma educação precária e ineficaz, com escolas semi-destruídas pelo descaso de nossas autoridades “competentes”, onde alunos estudam em prédios sem manutenção e sem condições físicas para abrigá-los, com professores mal remunerados que dependem de dois turnos diários para terem um salário menos precário, embora mesmo assim, insuficiente para sua missão de educador que prepara nossas crianças para o mundo? O que temos realmente para celebrar em 2013 no Brasil? Será que os acusados do mensalão serão realmente presos e cumprirão suas penas? Será que a corrupção que tira o dinheiro dos hospitais e escolas continuará impune? Como crescer e desenvolver com tanta facilidade em “pilhar” cofres públicos e desviar verbas? O Brasil precisa entender que para sanar a maioria de seus problemas é preciso investir mais em saúde e educação do que em eventos fenomenais que escondem nossa condição de pobreza! Como existe tanto dinheiro para construir estádios que custam milhões de reais e não existe dinheiro para recuperar escolas, edificar novos hospitais e sanar problemas de urbanização? Esta talvez seja a pergunta que mais me intriga! O que esperar de 2013? Sempre o melhor... Embora eu sinta que: “tudo será como dantes no quartel de Abranches!”  É esperar pra ver! Rezo muito para que eu esteja errado, não sou pessimista! No momento, além de usar este espaço para denunciar, é tudo o que eu posso fazer! Precisamos aprender com os erros do passado, para construir um novo futuro, um futuro diferente do que estamos acostumados a esperar todos estes anos!  

Texto de: waldir wamser