
O RG tradicional, porém, continua valendo pelo menos até que todos os cidadãos tenham sido recadastrados. O RIC é parte do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, que deverá facilitar a troca de informações entre os estados. Embora o chip da nova identidade traga os números do título de eleitor e CPF, ela não substitui esses dois documentos.
A nova forma de identificação inicialmente chegará a 2 milhões de pessoas selecionadas em Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO). O documento será levado a todos os brasileiros gradualmente até 2019. Os custos iniciais de emissão do documento – por volta de 90 milhões de reais – ficam por conta do Ministério da Justiça. Após a primeira etapa, será discutido como serão pagas as demais emissões do RIC.
O evento de lançamento do novo registro será no Ministério da Justiça e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, do diretor do Instituto Nacional de Identificação, Marcos Elias de Araújo, do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato da Silveira Martini, e do presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci.